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sábado, 26 de janeiro de 2013

BNDES anuncia R$1,35 bi para a Sabesp limpar o Tietê e ainda...árvores, pragas e à espera do Parque Linear.



 No último dia 3 de janeiro o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) divulgou um empréstimo de R$ 1,35 bilhão à Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
Essa é a terceira etapa do investimento que teve seu inicio em 1992 e é voltado ao Programa de Despoluição do Rio Tietê.
O BNDES diz que o financiamento cobre contra partida de responsabilidade da Sabesp no que tange ao contrato acertado com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) para a execução da terceira etapa do Programa.
* Ampliação da cobertura dos serviços de coleta e tratamento de esgoto na Região Metropolitana de São Paulo. O projeto apresenta uma somatória aplicada de recursos de R$ 2,9 bilhões.
 
O Projeto prevê a instalação de (6) seis estações elevatórias de esgoto, que vão bombear efluentes nos coletores-tronco. Prevê ainda, que mais (3) três estações de tratamento de esgoto (ETEs) sejam ampliadas: Barueri (Vazão atual de 9,5m³ por segundo para 16m³ por segundo), Parque Novo Mundo (Vazão atual de 2,5m³ para 4,5m³ por segundo), e a ABC (Vazão atual de 3m³ para 4m³ por segundo). Foram anunciadas intervenções em área que encerem 27 municipios da Região Metropolitana de SP. A previsão para conclusão dessa terceira etapa de despoluição do Tietê é 2016. Olha só esses números... 420 quilometros de coletores e interceptadores, 1.251 quilometros de redes coletoras e 200 mil  ligações domiciliares de esgoto.
 
Os números são fantásticos mas, continuamos a ver o esgoto ser lançado diretamente em nosso córrego...
Quando esse benefício chegará finalmente ao CIPOABA em forma de saneamento para que ele volte a viver... e vivam também as pessoas que estão no seu entorno.
 
Vinicius O C da Silva - aluno do Projeto.
ESSE PAÍS TEM NOME DE PAU... E NÃO CARA! ( BRASIL).
 
Olha só, o nome do nosso país vem de uma árvore pessoal! Quando os portugueses chegaram nessa nova terra, acharam uma árvore muito peculiar da qual dava para se extrair uma tinta vermelha que era muito rara na Europa, A tinta tinha ¨cor de brasa¨, por isso o nome ( pau-brasil). Essa espécie foi explorada por séculos chegando as vias de quase desaparecer da natureza. Felizmente temos muitas outras árvores, na Amozônia existem mais de 2.500 espécies: seringueira, babaçu, sapucaia,jatobá, açaí, buriti... No sul também há árvores que precisam ser conhecidas e receber um certo destaque por sua importância e caracteristica que as torna única.
A magnifica araucária (brasileiríssima), que é muito antiga; entende-se que essa espécie servia de alimento para dinossauros. Suas particularidades chamam muito a atenção: Podem viver por aproximadamente 700 anos e atingir 50 metros de altura ( semelhante a um prédio de 16 andares).
A cidade de São Paulo possui muitos parques e várias espécies citadas encontram-se neles então, você pode tirar um tempo para conhecê-las mais de perto.
No Rio de Janeiro por exemplo há o Jardim Botânico, lá existe uma infinidade de árvores diferentes ( nativas e exóticas).
 
* Dado importante - João Pessoa, na Paraíba é considerada a capital mais verde do País.
De volta à São Paulo, a apenas 10 quilômetros do centro, temos o Parque Estadual da Cantareira que é tido como uma das maiores florestas urbanas do mundo. É ou não é pra se ter orgulho? É mas, entendemos que ainda é pouco e que é preciso se fazer muito mais.
 
 
PARQUE DA LUZ GUARDA ESPÉCIE QUE PRECISA SER PRESERVADA.
Na região central da cidade encontrmos o Parque da Luz que apresenta além de espécies da flora nativa, algumas espécies exóticas. Como vimos é praticamente impossível encontrar o pau-brasil nascido na natureza e cabe a alguns parques e instituições a responsabilidade de preservar essas espécies. O plantio seletivo é necessário para mantê-las existindo e assim tornarem-se conhecidas pelas gerações futuras. Observe que a muda da foto ainda não se encontra em um estágio adulto, isso indica que ela foi plantada a pouco tempo e que a disponibilidade de mudas não é tão grande quanto se imagina. A preocupação com a preservação de espécies em vias de extinção deve ser a preocupação de todos os Governos pois, eles passam mas suas decisões impactam toda uma geração futura.
(foto: Paulo Roberto Cavalcanti da Silva - Pq. da Luz). pau-brasil.
 
            (foto: Paulo Roberto Cavalcanti da Silva - Pq. da Luz). mudas para plantio.

 

                      (foto: Paulo Roberto Cavalcanti da Silva - Pq. da Luz). pau-ferro.  

 
(foto: Paulo Roberto Cavalcanti da Silva - Pq. da Luz). jaqueira.
 
(foto: Paulo Roberto Cavalcanti da Silva - Pq. da Luz) ipê-amarelo.
 
Caroline de Oliveira e Gabriel O.C. da Silva - alunos do projeto.
 
 
INICIO DE ANO, MUITAS CHUVAS, TEMPERATURAS ALTAS, SUJEIRA DENTRO E PRÓXIMO AO CÓRREGO; CONDIÇÕES IDEAIS PARA UMA INVASÃO DE PRAGAS URBANAS.
 
 
Se tudo tem o seu papel na naturaza, por que essas pragas nos incomodam tanto? O que diz o conceito antropocêntrico? Diz que o que define uma praga urbana é o incômodo que ela causa aos habitantes da cidade. Pois bem, na cidade esses animais causam transtornos á saúde, á economia ou incomodam pela presença, ex: baratas e pernilongos.
No conceito de animais sinantrópicos, que vivem junto ao homem contra sua vontade, aproveitando-se da comida e dos abrigos abundantes nas cidades, inspiram preocupações por causar sérios danos à saúde, como a leptospirose, transmitida pela urina dos roedores.
Então uma pergunta deve ser feita. Quem controla tudo isso?
Em São Paulo é a Covisa (Coordenação de Vigilância em Saúde), ligada à Secretaria Municipal da Saúde, e suas subdivisões: o Centro de Controle de Zoonoses e as Supervisões de Vigilância em Saúde.
Vamos aos números: Por mês são 2.700 agentes que atendem aproximadamente 60 ocorrências de morcegos, 141 queixas sobre pombos e 933 solicitações sobre ratos, em média, na capital.
 
 
 
*PRAGAS SE BENEFICIAM DA GRANDE OFERTA DE ALIMENTOS E DOS POUCOS PREDADORES NAS CIDADES.
 
Esse período é propício para o aparecimento dessas pragas, é comum ratos invadirem casas que ficam próximas de córregos, morcegos entrarem pela janela e pernilongos atacarem tocando aquele irritante violino.
 
E por que isso acontece?
Porque a umidade e as altas temperaturas encurtam o ciclo de reprodução dos insetos como pernilongo, formigas e cupins, incentivando a sua proliferação e tornondo-os mais ativos em busca de alimento. Já a maior concentração de baratas atrai predadores como escorpiões. Jovens morcegos ensaiam seus primeiros voos. E ratos saem de suas tocas, desalojados por frequentes alagamentos então, há uma explosão desses bichos nesta época, além disso, há o descuido de moradores e agentes públicos.
 
Exemplos de pragas:
 
1. Cupins (Cryptotermes brevis e Coptotermes gestroi)
A cidade é afeteda por duas espécies principais: a de madeira seca e a subterrânea, sendo que nenhuma é nativa. Ambas se alimentam de materiais como papel, madeira e tecidos, e suas colônias podem destruir móveis ou até a estrutura de uma casa. A subterrânea causa danos maiores, porque não se restringe às peças que infesta, e não deve sere tratado com medidas caseiras, porque pode migrar para outros locais.
 
2. Baratas (Blatella germanica e Periplaneta americana)
A primeira espécie é pequena e habita espaços apertados como frestas; a segunda é mior e costuma chegar à casa das pessoas pelo ralo ou voando. A Periplaneta americana também prefere lugares quentes e úmidos e pode transmitir doenças como toxoplasmose, hanseníase, tifo, desinteria, pneumonia e meningite. Vedação de ralos e frestas de portas, além de medidas como fechar sacos de lixo e tampar recipientes com alimentos, são formas de evitar uma infestação.
 
3.Ratos (Rattus norvegicus, Rattus rattus e Mus musculus)
A maior parte das espécies veio da Ásia a bordo de navios. O animal inspira preocupação porque o contato com sua urina pode transmitir leptospirose. Com gestação que não leva mais do que 24 dias, uma fêmea pode gerar, em média, oito filhotes e emprenhar no mesmo dia da procriação.
O camundongo (Mus musculus) mede em geral 15 cm de comprimento, mas a ratazana (Rattus novegicus), de pelos eriçados e que vive no esgoto, pode atingir 40 cm de comprimento e atacar um ser humano caso se sinta acuada. Já o rato de telhado (Rattus rattus) anda em fios, árvores e até escala muros. Para evitá-los, o ideal é vedar o acesso ao interior das casas e recolher a ração dos animais domésticos.
 
4. Urubus (Coragyps atratus)
Desempenham papel importante, pois se alimentam de materiais em decomposição, mas podem ser um problema nas cidades, especialmente em áreas próximas a aeroportos. Estão acostumados a criar ninhos em penhascos altos e levaram o hábito para o topo de edifícios em bairros como Vila Nova Conceição. É proibido matar urubus, mas é possível chamar uma empresa especializada para remejá-los.
 
5. Escorpiões
Predadores das baratas nas cidades, habitam locais úmidos e sombreados como túmulos, bueiros e calçadas. Uma das principais espécies na cidade é o escorpião-amarelo (Tityus serrulatus), cuja ferroada pode ser fatal especialmente se atingir idoso ou criança. Vistoriar roupas e calçados antes de vesti-los e proteger as mãos com luvas na hora de manusear materiais de construção podem evitar acidentes.
 
6. Pombos (Columba livia)
Chegaram ao Brasil a bordo de navios europeus e se adaptaram ao ambiente urbano, no qual podem viver cerca de cinco anos. As pombas se alimentam, principalmente, de sementes e de restos de comida e devem a sua alta proliferação à ausência de predadores naturais. Podem transmitir doenças como a criptococose e a clamidiose, além de dermatites. Matar pombas é crime ambiental e uma lei municipal proíbe que as pessoas as alimentem. Na hora de limpar as fezes do animal, o ideal é proteger nariz e boca e usar luvas para evitar uma possível contaminação.
 
7. Morcegos
O grupo de mamíferos voadores tem mais de 30 espécies em São Paulo, que se alimentam de insetos ou frutas e geralmente se abrigam em telhados, cumeeiras, chaminés e dutos de ventilação.
Morcegos que se alimentam de sangue são só encontrados nos extremos da capital. Caso se sintam ameaçados, podem morder e transmitir raiva. Nunca se deve tocar no animal. Se um morcego estiver no chão de casa, o ideal é jogar um pano ou caixa emborcada para baixo para prendê-lo. Suas fezes podem abrigar fungos causadores de doenças respiratórias como a histoplasmose e só devem ser removidos com luvas e máscaras.
 
É FAZERMOS A NOSSA PARTE MANTENDO A LIMPEZA E EM CASO DE ALGUM PROBLEMA LIGUE 156.
 
Vinicius O C da Silva - aluno do projeto
Supervisão: Paulo Roberto Cavalcanti da Silva - Gestor Ambiental.
 
 


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